Como prevenir e tratar a pressão alta (parte 4)

Como agem os medicamentos para hipertensão?

A hipertensão não possui uma única causa, e podem ser diversas as alterações fisiológicas responsáveis pelo aumento da pressão arterial. Por isso, existem várias categorias de remédios para combatê-la.

Veja abaixo quais são seus principais mecanismos de ação:

Diuréticos Tiazídicos: têm a função de ajudar os rins a eliminar água e sal, reduzindo o volume de líquido no organismo. Outra ação dessas drogas é a dilatação dos vasos sanguíneos. São considerados como primeira opção no tratamento da pré-hipertensão ou nos casos em que a mudança de hábitos não gerou resultados satisfatórios. No entanto, podem ocasionar perda de potássio, sendo necessária  associação de drogas que compensem essa deficiência. Diversos estudos comprovam que os tiazídicos são mais eficazes em pacientes negros e idosos.

Inibidores da enzima de conversão em angiotensina: agem na redução da pressão arterial por meio da dilatação das artérias. Em geral, são indicadas para pessoas que sofrem de insuficiência cardíaca ou doença renal em consequência de diabetes. Por outro lado, não são raros os efeitos colaterais, como tosse seca, irritação na pele e perda de paladar.

Bloqueadores adrenérgicos: anulam os efeitos do sistema nervoso simpático, responsável pelo aumento da pressão arterial em casos de estresse. Costumam responder bem em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio (IAM), bem como nos que apresentam taquicardia, angina de peito ou enxaqueca. Uma das vantagens desse tipo de medicamento é a baixíssima incidência de efeitos colaterais. São divididos em 3 categorias, sendo que os betabloqueadores são os mais usados, seguidos dos alfabloqueadores e, por fim, os alfa-beta labetalol.

Bloqueadores da angiotensina: têm ação bastante similar à dos bloqueadores adrenérgicos, porém, agem mais diretamente e os relatos de efeitos indesejados são menos frequentes.

Antagonistas do cálcio: também provocam a dilatação dos vasos sanguíneos, porém, por mecanismos diferentes. Por isso, são considerados uma boa alternativa para os pacientes que não toleram os efeitos colaterais dos inibidores e bloqueadores da angiotensina.

Veja também:
Como prevenir e tratar a pressão alta (parte 1)
Como prevenir e tratar a pressão alta (parte 2)
Como prevenir e tratar a pressão alta (parte 3)

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